terça-feira, 19 de maio de 2015

Homenagem às mães em vídeo

Homenagem às mães com Palavra Imortal

Este vídeo reproduz a nossa participação no programa da Eliane Camargo. A poesia é Palavra Imortal, uma homenagem às mães.
Este vídeo está também disponível no site a Eliane Camargo aqui,


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Homenagem às mães (2015)

Hoje vou colocar uma amostra da primeira poesia a ser declamada no dia das mães no Canal do Boi.
das 8h às 9h30, Programa Eliane Camargo. Não deixe de conferir neste domingo!

Palavra Imortal

Pedi ao jovem
dá-me uma palavra imortal?
Vida respondeu exultante,
Vida é a fonte de todas inspirações, alegrias e belezas,
Depois refletindo e de muitas mágoas também!

Perguntei ao poeta
Na sua linguagem existe uma palavra imortal?
Amor, que seria da vida, do homem e da poesia, sem o amor!
O Amor é a divina embriagues de todos os sentidos.
Refleti um momento, mas às vezes é uma embriaguez que tortura e mata!

Mestre conheceis uma palavra imortal?
Luz, ela ilumina o céu e a terra,
Quando o Senhor resolveu criar o mundo, criou inicialmente a luz,
ela bela e festiva, refletiu e pensou com tristeza...
mas como foi cruel ao fugir aos olhos de minha filha!

Dirigi-me a um velho filósofo,
Respondeu-me num ímpeto, morte, a morte é a paz
Tão grande é a sua grandeza , que encerra os mistérios desta e da outra vida!
Só a morte é divina!
Olhou para um velho retrato, que pendia na parede amarela e como foi desumana!

Perguntei ao sacerdote...
Deus, somente Deus é imortal! Tudo passa menos Ele!
Ele é o princípio e o fim, Deus é pai, que ama e que perdoa, Dele nos vem a vida, o amor, a luz, a morte, Deus é lenitivo para as dores humanas.
Mãos que semeiam bênçãos!
Uma mísera criatura se ajoelhou chorando, a morte de um filho,
Vi nos lábios mudo do sacerdote,
Mas às vezes desampara e castiga!

Falei a uma mulher, uma mulher feliz, cujo o coração parecia andar nas nuvens!
Uma palavra imortal? Céu, o céu é infinito e bom,
Ele é o caminho dos nossos sonhos!
A estrada das nossas esperanças!
Que seria do poeta, do filósofo, do sacerdote?
Que seria do amor, da vida, da morte e como se compreenderia Deus,
Se não existe o céu?
Seus olhos baixaram um instante das nuvens,
mas às vezes ele fica tão longe das nossas mãos!

Na cela envolto em trevas e silêncio,
Um silêncio que vinha lá de dentro de um coração,
Que cometera na vida, toda sorte de maldade!
Lá estava um homem condenado a morte!
Um assassino frio, indomável, cínico!
Jamais conhecera o amor!
A vida lhe fora má!,
A luz lhe fugira sempre,
Deus o castigara e agora ali, apenas esperava a morte!

Responda-me:
Conheces uma palavra imortal, que seja bela como a vida, doce como o amor, Esplendecente como a luz, amena como o céu e que em sua grandeza de alma, Nos acompanha até a morte e até diante de Deus?
Uma palavra que seja alegria sem mágoa, amor sem sofrimento, mão que não Desampara nem castiga, céu que sempre está perto de nossos corações, que Sem ama, sempre se sacrifica e sempre perdoa?

O homem condenado a morte, cujo o olhar era duro, cujo o rosto era cínico,cujo o Ódio era imenso, pareceu humanizar-se de súbito e lançando-se sobre o leito, balbuciou com a voz embebida e uma angustioso pranto...

MÃE! MINHA MÃE!

quinta-feira, 7 de maio de 2015